Desemprego na fisioterapia
O desemprego na fisioterapia é uma realidade principalmente em grandes centros urbanos. Há um crecimento de escolas ensinando o ser fisioterapeutas, um grande numero de pessoas procurando essas escolas porem boa parte dessas pessoas saem com formação inadequada de muitos centros universitarios e não conseguem se manter no mercado. O mercado não absorve uma quantidade de pessoas que estão se formando na fisioterapia. Além disso, há um descredito e uma baixa valorização profissional do fisioterapeuta, que além de diminuir a sua renumeração, diminui também a importância de sua atuação. Nos centros médios e pequenos, muitas vezes as pessoas não reconhecem a importância da ação do fisioterapeuta, muitas vezes por falta de conhecimento ou pela própria ação do fisioterapeuta mesmo, que não consegue demonstrar sua importância. Poucos professores, até pouco tempo atras, não possuiam mestrado ou doutorado para ensinar na faculdade. E vários desses centros universitarios não exigiam isso. Não há concursos e nem empregos que ajude a melhore esse quadro.
Na década de 90, houve um "boom" na fisioterapia. Antes segunda opção de pessoas que não passavam para medicina, passou a ser primeira opção de curso vestibular para milhares de jovens entrando em faculdade. Graças a divulgação que a fisioterapia ganhou na mídia e ao reconhecimento da população já que cada vez mais há a necessidade dos benefícios que os fisioterapeutas podem apresentar.
Com esse aumento de procura pela profissão fisioterapia, houve um crescimento de centros universitários querendo esses jovens encantados com uma nova profissão que se abria para o mercado. Faculdades que não ofereciam esse curso passaram a oferece-lo e passaram a formar jovens e interessados para o mercado de trabalho.
Porém após esse "boom", com esses jovens saindo para o mercado de trabalho, chegamos ao cenário, principalmente em grandes centros, de que a lei da oferta e procura, sempre tão utilizada em comércio de uma forma geral, tinha chegado a fisioterapia. São milhares de profissionais saindo semestralmente ( sim, no Brasil, a cada seis meses se formam profissionais) da faculdade e o mercado de trabalho não absorve esses profissionais. Não há clinicas, hospitais, consultórios e empresas para que esses profissionais possam exercitar o que aprenderam na faculdade. Então, passou-se a ter muitos profissionais para poucos empregos: o desemprego chegou a fisioterapia.
Esse desemprego tem vários outros motivos e vários questionamentos devem ser levantados para que haja uma melhora nesse quadro preocupante. Até pouco tempo atrás, poucas escolas ofereciam um curso de mestrado ou doutorado para fisioterapeutas. Como sabemos, mestres e doutores tem "emprego garantido" em universidades (principalmente) para que sejam professores universitários. Com poucos professores fisioterapeutas com mestrado e doutorado, há um deficit de formação de universitários já que para apresentar resultados de tratamentos é preciso estudar e publicar os resultados. Quando há uma esse deficit na formação profissional (em qualquer área ou curso) e não se consegue obter o máximo de resultado em sua profissão, há uma desvalorização da profissão com um todo. Havendo uma desvalorização da profississão, há uma diminuição de ofertas de empregos para essa profissão.
O governo não ajuda. A quantidade de concursos para fisioterapeutas é quase inexistente. Quando há, o número de vagas que são oferecidas faz a relação candidato-vaga serem sempre uma das mais altas que há. A concorrência é enorme. Houve até criação de lei que obrigue a todos os centros medicos terem um fisioterapeuta no corpo clínico, porém não há como fiscalizar cada centro médico.
O número de empresas que possam empregar fisioterapeutas pode ter aumentado de um tempo para cá. Há uma preocupação maior na saúde do trabalhador, o que faz aumentar o interesse pela área de ergonomia, de pessoas procurando serviços diferenciados e que a maioria dos fisioterapeutas não fazem esses serviços como reabilitação uro-ginecológica e oncológica, estética. Porém um grande número de empresas que prestam serviços de fisioterapia ainda estão na mão de médicos que muitas vezes contratam técnicos que tem, obviamente, menor renumeração e conhecimento ( o que faz voltar a questão da falta de valorização profissional).
Hoje em dia, muitos fisioterapeutas recem formados mudam a área de atuação, trabalham em profissões totalmente diferentes por não poderem (claro!) ficar desempregados. Mas há uma melhora da fisioterapia como profissão. Os professores de hoje são muito melhor preparados do que já 10 anos atrás. O estudante de hoje é mais completo do que o estudante de 10 anos atrás porque há uma quantidade de informação maior chegando a ele, assim como uma oferta melhor de especializações e áreas para se trabalhar.
Esse é o ponto inicial para que haja uma qualificação melhor dos fisioterapeutas que estão no mercado de trabalho e assim haja um crescimento nas oportunidades de trabalho. Passo a passo, para que o desemprego que há na fisioterapia seja diminuido.
Na década de 90, houve um "boom" na fisioterapia. Antes segunda opção de pessoas que não passavam para medicina, passou a ser primeira opção de curso vestibular para milhares de jovens entrando em faculdade. Graças a divulgação que a fisioterapia ganhou na mídia e ao reconhecimento da população já que cada vez mais há a necessidade dos benefícios que os fisioterapeutas podem apresentar.
Com esse aumento de procura pela profissão fisioterapia, houve um crescimento de centros universitários querendo esses jovens encantados com uma nova profissão que se abria para o mercado. Faculdades que não ofereciam esse curso passaram a oferece-lo e passaram a formar jovens e interessados para o mercado de trabalho.
Porém após esse "boom", com esses jovens saindo para o mercado de trabalho, chegamos ao cenário, principalmente em grandes centros, de que a lei da oferta e procura, sempre tão utilizada em comércio de uma forma geral, tinha chegado a fisioterapia. São milhares de profissionais saindo semestralmente ( sim, no Brasil, a cada seis meses se formam profissionais) da faculdade e o mercado de trabalho não absorve esses profissionais. Não há clinicas, hospitais, consultórios e empresas para que esses profissionais possam exercitar o que aprenderam na faculdade. Então, passou-se a ter muitos profissionais para poucos empregos: o desemprego chegou a fisioterapia.
Esse desemprego tem vários outros motivos e vários questionamentos devem ser levantados para que haja uma melhora nesse quadro preocupante. Até pouco tempo atrás, poucas escolas ofereciam um curso de mestrado ou doutorado para fisioterapeutas. Como sabemos, mestres e doutores tem "emprego garantido" em universidades (principalmente) para que sejam professores universitários. Com poucos professores fisioterapeutas com mestrado e doutorado, há um deficit de formação de universitários já que para apresentar resultados de tratamentos é preciso estudar e publicar os resultados. Quando há uma esse deficit na formação profissional (em qualquer área ou curso) e não se consegue obter o máximo de resultado em sua profissão, há uma desvalorização da profissão com um todo. Havendo uma desvalorização da profississão, há uma diminuição de ofertas de empregos para essa profissão.
O governo não ajuda. A quantidade de concursos para fisioterapeutas é quase inexistente. Quando há, o número de vagas que são oferecidas faz a relação candidato-vaga serem sempre uma das mais altas que há. A concorrência é enorme. Houve até criação de lei que obrigue a todos os centros medicos terem um fisioterapeuta no corpo clínico, porém não há como fiscalizar cada centro médico.
O número de empresas que possam empregar fisioterapeutas pode ter aumentado de um tempo para cá. Há uma preocupação maior na saúde do trabalhador, o que faz aumentar o interesse pela área de ergonomia, de pessoas procurando serviços diferenciados e que a maioria dos fisioterapeutas não fazem esses serviços como reabilitação uro-ginecológica e oncológica, estética. Porém um grande número de empresas que prestam serviços de fisioterapia ainda estão na mão de médicos que muitas vezes contratam técnicos que tem, obviamente, menor renumeração e conhecimento ( o que faz voltar a questão da falta de valorização profissional).
Hoje em dia, muitos fisioterapeutas recem formados mudam a área de atuação, trabalham em profissões totalmente diferentes por não poderem (claro!) ficar desempregados. Mas há uma melhora da fisioterapia como profissão. Os professores de hoje são muito melhor preparados do que já 10 anos atrás. O estudante de hoje é mais completo do que o estudante de 10 anos atrás porque há uma quantidade de informação maior chegando a ele, assim como uma oferta melhor de especializações e áreas para se trabalhar.
Esse é o ponto inicial para que haja uma qualificação melhor dos fisioterapeutas que estão no mercado de trabalho e assim haja um crescimento nas oportunidades de trabalho. Passo a passo, para que o desemprego que há na fisioterapia seja diminuido.
Minha querida. Sou formada pela PUC Minas. Tinha bolsa para estudar, por passar em 1o Lugar no vestibular e ter baixa renda. Sempre tive ótimas notas na faculdade e não peguei DP´s. Fiz estágio, por sorte, remunerado, o que me ajudou a não sair antes do tempo da faculdade. Estou passando pelos piores dias de minha vida, precedidos pela minha formação em junho/2008. Estou desempregada, sem esperanças, pressionada pela família que se endividou junto comigo para manter-me fora de casa. Até atendimentos voluntários fracassaram pela ignorancia das pessoas que ainda não sabem o valor da fisioterapia. AMO minha profissão e sonho em trabalhar e oferecer auxílio a quem necessitar de mim.
ResponderExcluirEstou no momento tentando não desistir do meu dom. É difícil...é injusto, mas é a realidade de muitos outros como eu.
Espero um dia entrar neste blog e dizer que ainda há esperança para nós. Mas por enquanto apenas peço desculpas aos meus pais semi-analfabetos que acreditaram que podia ser diferente...
Ana C. P.
Sou formada pela Universidade Veiga de Almeida-RJ(2000)e graças à Deus e aos meus esforços antes mesmo de sair da faculdade já estava empregada.Amo a minha profissão e não existe nada neste mundo mais gratificante do que vê um paciente voltando a andar ou que melhorou da sua patologia.A dificuldade realmente existe,mas nunca devemos desistir,os fisioterapeutas precisam sair dos grandes centros e procurar os interiores,moro no Maranhão e ainda existe muitos interiores que não tem fisio assim como deve ter em boa parte desse imenso Brasil.Boa sorte a todos os colegas!
ResponderExcluirEu conheço muitas historias como a sua Ana, infelizmnete. Pessoas que seformaram comigo e hoje exercem outra profissao.
ResponderExcluirHoje em dia não adiante ser o numero um da sala, o nerde em fisioterapia, você tem que superar o mercado que está cheio de mesmice, eu sou do interior de mato grosso estudo fisioterapia na 2 maior faculdadedo meu estado na capital e não me contento somente com que os professores ensinam, faço curso de aprimoramente deste o primeiro semestre.
ResponderExcluirse contentar com a rotina é coisa para quem não tem espectativa de vida.
O Diferencial e buscar novas portas se não achou novas portas se reinvente pule a janela, eu pretendo em meu ultimo ano se voluntario em pronto socorro, de onde eu vou sair com uma bagagem imensa me não vou precisar fazer uma residecnia em fisioterapia.
Se superar e superar o mercado e a palavra chave hoje em dia.
Mais superar no bom sinonimo da palavra sempre com dignidade